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Diretor da PF diz que PM consultou corporação antes de megaoperação no Rio

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira (29) que a Polícia Militar fez contato “no nível operacional” com a Superintendência da PF no Rio de Janeiro para avaliar a possibilidade de atuação da corporação no estado. A megaoperação ocorreu nesta terça-feira (28), e deixou ao menos 115 suspeitos mortos, além dos quatro policiais.
“Essa operação é do Estado do Rio de Janeiro, e nós não fomos comunicados que seria deflagrada neste momento”, explicou Andrei Rodrigues. “Houve um contato anterior da inteligência da Polícia Militar com a nossa unidade do Rio de Janeiro para ver se haveria a possibilidade de atuarmos em algum ponto nesse contexto. A partir da análise do planejamento operacional, a nossa equipe entendeu que não era uma operação razoável para que a gente participasse.” Declaração foi feita um dia depois da operação mais letal da história do Rio ser realizada nesta terça-feira (28), que deixou 58 mortos.
De acordo com Andrei, o representante da Superintendência Regional do Rio disse que a Polícia Federal não poderia colaborar por não realizar trabalho ostensivo nas comunidades cariocas e que iria continuar fazendo ações de inteligência.

“A equipe do Rio de Janeiro entendeu, a partir da análise geral do planejamento, que não era o modo que a Polícia Federal atua. O colega do RJ informou ao seu contato operacional que a Polícia Federal segue o seu trabalho de investigação, de polícia judiciária, fazendo o seu trabalho de inteligência”, disse Andrei.
Ontem, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou que o governo do Rio de Janeiro não solicitou apoio federal antes ou depois da megaoperação policial.
O ministério afirmou que eles têm atendido a todos os pedidos do governo fluminense e reforçou o compromisso de seguir atuando de forma coordenada no combate ao crime organizado e na garantia da segurança pública.
Segundo o balanço das forças de segurança, 58 pessoas morreram nesta terça-feira (28), dia da operação. Entre elas, estavam 54 suspeitos e quatro policiais. Na madrugada e ao longo da manhã desta quarta-feira (29), 61 corpos foram retirados de área de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, e levados para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, na Penha.

Além dos mortos, 113 pessoas foram presas, sendo 33 de outros estados. Durante a ação, os agentes apreenderam 118 armas. Desse total, 91 eram fuzis.




29/10/2025 – Juventude FM

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