Ao contrário do perfil oficial do Fluminense, que provocou Botafogo e Flamengo, o presidente do clube, Mário Bittencourt, mostrou-se solidário às eliminações dos rivais. Ele ainda admitiu que preferia ver os dois também nas quartas de final do Mundial de Clubes.
“Isso é uma Copa do Mundo, e o fato deles terem saído antes não desmerece em momento algum o trabalho deles. Botafogo foi eliminado por um gigante que é o Palmeiras, o Flamengo por um gigante que é o Bayern. Tiveram uma linda participação. Estamos indo mais longe, mas isso não faz com que o trabalho deles seja desmerecido. Pelo contrário, queria que estivessem aqui para representássemos o Brasil todos juntos”, afirmou Mário em entrevista à ESPN.
O presidente do Fluminense ainda avalia o Al-Hilal favorito no confronto de sexta-feira (4), às 16h (de Brasília), por causa do poderio ofensivo. Mas acredita que o time tricolor possa seguir surpreendendo e tem uma preferência de adversário numa eventual semifinal.
“Vamos torcer para que a gente e o Palmeiras passem. Seria bonito, porque ambos tentam o reconhecimento dos Mundiais de 1951 e 1952, seria bonito, juntos, pudessem falar novamente desse tema. Estou torcendo muito para isso, mas respeitando muito o Al Hilal, sabendo que vamos ter um embate muito difícil, como foram todos aqui”, afirmou.
Mário ainda contou qual a final dos sonhos que desejaria ver o Fluminense fazer neste Mundial de Clubes.
“Se eu pudesse escolher um time para enfrentar, seria o Real Madrid. O Thiago (Silva) estava perto e perguntei pra ele qual seria o time mais difícil. Ele disse que o Real joga um futebol mais parecido com o sul-americano, mais solto, mas em compensação tem uma camisa gigantesca. Em compensação, do ponto de vista de dificuldade tática e técnica, seria enfrentar o Paris”, revelou.