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Rio tem segunda morte por dengue registrada em 2025

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirmou, nesta sexta-feira (7), a segunda morte por dengue na cidade neste ano. Trata-se de uma mulher de 36 anos, moradora do bairro de Bento Ribeiro, na Zona Norte. O primeiro óbito pela doença na capital em 2025 ocorreu no fim de janeiro – o total no estado é de quatro, com outros dois no município de Paraíba do Sul, no Centro-Sul Fluminense.
Ainda de acordo com a SMS, até esta sexta, houve o registro de 4.266 casos no Rio, uma média de 0,06 por dia. A marca é bem menor do que a de 2024, quando foram computados 110.763 casos (1,67/dia), com 21 vítimas fatais.
o secretário Daniel Soranz atribuiu a dois fatores a redução significativa no número de casos em comparação a 2024, quando a dengue no Rio foi classificada como uma epidemia – inclusive com superlotação das unidades e montagem de postos extras.
“O clima ajudou, a quantidade de chuvas neste ano foi muito menor, o que diminui a quantidade de focos de proliferação do Aedes Aegypti. E outro diferencial é a vacina”, disse, lembrando que crianças e adolescentes de 10 a 16 anos devem tomar duas doses, até o fim de março, com um intervalo mínimo de três meses.
O secretário admite que a estimativa era de uma estatística de casos maior e comemora que os registros estejam bem abaixo. Ele destaca, porém, que não há motivo para relaxar na prevenção à doença: “Ficamos surpresos positivamente, porque esperávamos números maiores, o que felizmente não aconteceu. Mas precisamos que as pessoas sigam atentas para não deixar o mosquito se proliferar”.

Bairros com mais focos
Ele, a propósito, aproveita para elogiar os cariocas: “A população está mais atenta para eliminar os focos, principalmente após períodos de chuva”.
O cuidado deve se dar em toda a cidade, mas dois bairros têm preocupado mais: Centro e Campo Grande, onde as equipes da SMS responsáveis pelas inspeções periódicas em domicílios têm identificado uma proporção maior de focos de água parada em caixas d’água, calhas, vasos de planta e outros depósitos.
Soranz explica porque o Centro é motivo de alerta mesmo que não seja uma região predominantemente residencial: “São muitos imóveis antigos, sem manutenção, que acumulam água com mais facilidade”.
As inspeções domiciliares – já foram mais de 300 mil em 2025, segundo a SMS – estão entre as ações da pasta no combate à dengue – treinamentos dos profissionais e campanhas de conscientização também são adotados.
E para que as visitas produzam mais efeito no combate ao Aedes, a estratégia é conquistar a confiança da população: “Temos 96% das visitas permitidas. Procuramos escalar sempre os mesmos agentes para os mesmos domicílios para que os moradores já conheçam os agentes e tenham um vínculo”, concluiu o secretário.




07/03/2025 – Juventude FM

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