A namorada de Antônio Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) executado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, no dia 8 deste mês, não descarta a possibilidade de uma armadilha ter sido planejada para que o namorado fosse morto. Gritzbach foi assassinado com dez tiros de fuzil após desembarcar em Guarulhos, quando voltava de Alagoas.
Em entrevista exclusiva ao jornalista Roberto Cabrini, durante o programa Domingo Espetacular, da TV Record, na noite de domingo, Maria Helena Paiva Antunes afirmou que o recebimento de joias pode ter possibilitado o monitoramento do namorado. “Eu não duvido de absolutamente nada. Para mim, tudo agora pode ser alguma pista de algo que relacione. Eu acho que a partir do momento que descobrir quem é que foi que entregou essas joias, eles podem ter uma resposta mais certeira. Porque até então eu não sei quem entregou essas joias, se essa pessoa tem alguma ligação com esses inimigos dele.”
A jovem disse que conheceu Gritzbach há um ano e meio por meio do Instagram. Segundo declarou anteriormente à polícia, eles iniciaram um relacionamento logo após se conhecerem. Nos últimos dias, Maria Helena estava apreensiva. “Ficava olhando para os lados. Estava com muito medo. Contei. Mas ele dizia que estava tudo bem e não ia acontecer nada.”