A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) tentará padronizar todos os gramados utilizados no Campeonato Carioca. A informação foi dada pelo presidente Rubens Lopes nesta quinta-feira (13), logo após reunião na sede da entidade. Para isso, haverá uma parceria com a Greenleaf, empresa responsável pelo gramado do Maracanã, que também vem sofrendo com críticas dos jogadores.
“A Greenleaf vai fazer um convênio para aplicar um padrão para todos os gramados do Carioca. Vamos eliminar as variáveis em que cada um faz o que quer. Todos vão ter de se adaptar. É bom para todo mundo. Porque um faz certinho e outros, não”, declarou.
Além do Maracanã, o gramado de Moça Bonita foi motivo de reclamações por parte do Botafogo, que perdeu dois jogadores lesionados ao atuar no estádio. O Alvinegro chegou a pedir a interdição do estádio junto à Ferj. Na época, o Bangu rebateu a insatisfação do Botafogo e questionou se os atletas usaram as chuteiras corretas.
Reclamações sobre a bola
Outro ponto levantado foi em relação à bola utilizada no Carioca, que também tem desagradado os jogadores. Rossi, Thiago Silva, Guga e até o técnico Filipe Luís reclamaram da qualidade do material. A fabricante é a Penalty, é responsável pela bola de diversos outros estaduais pelo país, incluindo a do Paulistão, criticada por Neymar.
“Temos interesse de procurar uma empresa terceirizada para avaliar tecnicamente os parâmetros que são exigidos para que a bola seja aprovada. Não temos nenhuma informação objetiva de qual valência está desconforme com os padrões técnicos para que sejam utilizadas nas competições. Precisamos disso. Enquanto não tivermos isso, não temos meios de dizer que a bola é ruim. Ela pode ser inferior a determinadas marcas como pode ser superior. O mais importante é que esteja dentro dos padrões técnicos exigidos para que seja utilizado nas competições oficiais”, disse Rubens Lopes.